Inicialmente,
o parlamentar salientou que no anexo I da matéria diz que os "salários"
dos agentes políticos serão conforme Lei. “Isso significa que eles
revogarão o decreto que reduziu os subsídios em 2016. Haverá, portanto,
aumento salarial para os secretários, prefeito e vice”, diz.
Para combater esta intenção, ele apresentou a Emenda nº 01, fixando a remuneração ao Decreto nº 5.461/2016, que estipula decréscimo no valor de subsídios e vencimentos dos agentes políticos.
Na
mensagem o prefeito Marcos Vinícius informa que mais de 30% dos cargos
em comissão serão ocupados por servidores efetivos, “mas não há essa
obrigatoriedade no corpo do projeto, por isso apresentamos a Emenda nº
02 para garantir o que se propõe, senão fica só na retórica”, descreve
Marcos da Luz.
Ele
também defendeu a Emenda nº 03, assegurando que a jornada de trabalho
dos cargos comissionados será de, no mínimo, 40 horas semanais, com
dedicação exclusiva ao serviço público do Município.
Através
da Emenda nº 09 o vereador quer garantir a forma de escolha do
supervisor da Prevcel, órgão de gestão do RPPS, como previsto na
legislação previdenciária do município, sendo o cargo ocupado por
servidor municipal efetivo após aprovado em sabatina da Câmara.
Ele
também propõe a Emenda nº 05 suprimindo o artigo 20 que, outra vez, dá
ao Executivo à liberalidade para o remanejamento e transferência de
dotações orçamentárias para adequação da proposta ao Orçamento. O
petista quer que seja aplicado o percentual de suplementação já previsto
na Lei Orçamentária Anual.
Pela
Emenda nº 07 ele também mantém a gratificação para os servidores
designados para a função de pregoeiros, equivalente a 100% do valor do
vencimento base, conforme previsto na Lei Municipal nº 3.990/2015. O PL
não trouxe o impacto financeiro-orçamentário que é exigência da LRF: “na
verdade, fala-se numa economia que não foi sequer, em momento algum,
demonstrado formalmente”, diz.
As
emendas, que visavam melhorar a matéria original, foram rejeitadas pela
base governista. O que levou os vereadores do PT a votarem contra o
projeto. “Estão fazendo uma reforma pífia, de baixo impacto, querendo
aumentar salários dos agentes políticos, sucatear a previdência própria e
retirar direitos dos servidores”, concluiu Marcos da Luz.
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