Nesta terça-feira (10) a campanha do candidato a prefeito Marcos da Luz, da coligação “Fabri Quer Fazer Mais e Melhor” (PT-PV-PSOL), promoveu uma live temática para debater sobre a política municipal de cultura.
O debate contou com a presença do psicólogo Ademir Venil, agente cultural, Iluminador e ativista político, diretor cênico e coralista, especializando em Gestão de Políticas Públicas e Sociais. E também do músico e promotor cultural Rafael Reis, bacharel em Direito e um grande entusiasta da cultura. A live foi mediada pela professora Léia Mendes, graduada em Licenciatura em História e Geografia, tendo atuado no setor de Cultura da gestão de Chico Simões contribuindo para os processos de tombamento e na abertura do Centro de Artes.
“Quando falamos cultura são as manifestações culturais, o nosso patrimônio cultural, mas sobretudo a classe dos trabalhadores da cultura, os fazedores de cultura”, ressalta Marcos da Luz.
Em sua opinião, o segmento foi um dos principais afetado pela pandemia. “Nosso mandato irá garantir a inclusão desses trabalhadores do setor cultural e principalmente. É preciso agir para executar uma política pública do setor artístico e cultural. É nítido que o setor enfrenta uma crise devido ao momento, mas nos quatro do atual governo não houve nenhuma ação para o crescimento do setor e inserção destes importantes trabalhadores e artistas”, enfatiza.
De acordo com ele, é necessário escutar o que os “fazedores de cultura” da cidade tem a dizer sobre os reais problemas e suas sugestões para solucioná-los. “Importante ressaltar que na área da economia criativa, Coronel Fabriciano despencou no repasse do ICMS turístico, recurso que era possível investir nas práticas culturais, como eventos tradicionais que não foram realizados”.
Rota dos Sabores
“Não somente os eventos, mas criamos um circuito de música de forma gratuita nos estabelecimentos que participavam da Rota dos Sabores, investimentos em professores na área da arte para alunos de escolas públicas, projetos de formação entre tantos outros”, exemplifica.
“O que queremos para o futuro é uma cidade com força cultural e investimento na formação de arte e de seus amplos segmentos. Além de promover a cultura e o acesso ao entretenimento gratuito, não fechando a praça e nem cobrando dos estabelecimentos de alimentos da própria cidade para participar de um evento com nossos próprios recursos. Vamos garantir oportunidade e acesso para as pessoas e promover a cultura local”, se compromete, afirmando que a cultura voltará a ser um ponto forte e valorizado em seu governo.
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